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RPG criado e administrado por Thaís. Sistemas, lugares e regras por rpghogwarts, beauxbatons de france, the hogwarts e sturm und drang. Theme feito pelo CupcakeGraphics para um antigo fórum meu, o Mystic Circle, e widgets por Infinite Worlds. Imagens pegas no google e editadas por Thaís. Os personagens aqui criados pertencem aos seus donos.
Criado por rede IW.
Caldeirão Furado
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Caldeirão Furado
por Narrador Qua Ago 20, 2014 2:30 am
Caldeirão Furado
the darkness is rising
Bar e hospedaria situado em Londres, entre uma livraria e uma loja de discos. Foi construído por Daisy Dodderidge por volta do ano 1500 para servir como uma "ponte" entre os mundos mágico e trouxa. Passa quase despercebido pelo lado de fora. Nos fundos do bar, no quintal, localiza-se a passagem secreta para o Beco Diagonal, batendo-se com a varinha nos tijolos da parede por cima da lata de lixo, no terceiro tijolo para cima, segundo para o lado.
Narrador- Narrador
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Re: Caldeirão Furado
por Ebert S. Underwood Sex Set 05, 2014 4:00 pm
Viajar estando parado só é impossível se você não for como eu
Não havia em canto algum do mundo algo que Ebert gostasse mais do que sentar em um café e ler seu singelo livro de história em um dia nublado e fresco de outono como aquele. Digo, ele também poderia levar seu grande labrador negro, Oreo, para passear pelas praças londrinas ou visitar alguma biblioteca, e isso o faria igualmente feliz, mas estar ali tendo aquele descanso da vida era algo que lhe agradava grandemente. Quem olhasse para ele, veria claramente a figura de um homem adulto debruçado sobre um livro, a qual direcionava totalmente sua atenção, segurando firmemente uma xícara de café preto fumegante com uma das mãos, a qual dava um gole a cada minuto. Mas ele estava completamente fora daquilo. Por mais que lia, não absorvia palavra alguma, viajando completamente em seus pensamentos, e acordando a cada vez com o delicioso gosto amargo em sua boca, se tocando que seria necessário ler mais uma vez o mesmo parágrafo que já havia lido algumas vezes antes.
Sobre o que ele pensava, afinal? Eu também gostaria de poder responder tal pergunta, e acredito que ele também. Na realidade ele não pensava em nada, apenas deixava a mente desligada do mundo, relaxava, retirava o peso das costas. Esquecia-se do mundo, esquecia-se de seu trabalho, esquecia-se das histórias, esquecia-se do cachorro, que provavelmente estava roendo alguma de suas pantufas. Esquecia-se de tudo e de todos, como se sua mente estivesse sendo sugada por um buraco negro e ele ficara ali, parecendo um leitor normal e atencioso –além de antissocial- para os outros bruxos e bruxas que passavam suas tardes no Caldeirão Furado. Como alguém havia lhe dito há muito tempo atrás, ‘A imagem é o que importa’. Ele nunca havia acreditado naquela frase, mas se estivesse sendo o que ele era por dentro naquele momento, provavelmente estaria dormindo sobre a mesa, o que não era algo nada educado a se fazer em um ambiente como aquele.
O tempo voou como uma leve brisa pela nuca do professor: completamente despercebido. E por mais incrível que possa parecer, ele havia sim conseguido ler duas páginas daquele bendito livro, já que o café o auxiliou a acordar o suficiente para uma rápida lida. Mas enfim a bebida acabara, e olhando no relógio em seu pulso, Ebert sentiu que já estava na hora de retornar a casa. Com um breve suspiro, largou o pagamento sobre a mesa e fechou o livro, guardando-o sobre a capa que vestia para proteger-se do frio britânico. Sentia-se revigorado, como se estivesse pronto para lutar mil guerras, o que era mais ou menos como dar aula para uma turma do primeiro ano em Hogwarts, e saiu do bar a passos largos, escondendo o rosto sobre a gola não tão alta para se proteger do vento que rondava as ruas.
Sobre o que ele pensava, afinal? Eu também gostaria de poder responder tal pergunta, e acredito que ele também. Na realidade ele não pensava em nada, apenas deixava a mente desligada do mundo, relaxava, retirava o peso das costas. Esquecia-se do mundo, esquecia-se de seu trabalho, esquecia-se das histórias, esquecia-se do cachorro, que provavelmente estava roendo alguma de suas pantufas. Esquecia-se de tudo e de todos, como se sua mente estivesse sendo sugada por um buraco negro e ele ficara ali, parecendo um leitor normal e atencioso –além de antissocial- para os outros bruxos e bruxas que passavam suas tardes no Caldeirão Furado. Como alguém havia lhe dito há muito tempo atrás, ‘A imagem é o que importa’. Ele nunca havia acreditado naquela frase, mas se estivesse sendo o que ele era por dentro naquele momento, provavelmente estaria dormindo sobre a mesa, o que não era algo nada educado a se fazer em um ambiente como aquele.
O tempo voou como uma leve brisa pela nuca do professor: completamente despercebido. E por mais incrível que possa parecer, ele havia sim conseguido ler duas páginas daquele bendito livro, já que o café o auxiliou a acordar o suficiente para uma rápida lida. Mas enfim a bebida acabara, e olhando no relógio em seu pulso, Ebert sentiu que já estava na hora de retornar a casa. Com um breve suspiro, largou o pagamento sobre a mesa e fechou o livro, guardando-o sobre a capa que vestia para proteger-se do frio britânico. Sentia-se revigorado, como se estivesse pronto para lutar mil guerras, o que era mais ou menos como dar aula para uma turma do primeiro ano em Hogwarts, e saiu do bar a passos largos, escondendo o rosto sobre a gola não tão alta para se proteger do vento que rondava as ruas.
De Lockey para TPO
Ebert S. Underwood- Professor HO
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